Iniciado há quase um ano, o StartPol, primeiro concurso de tecnologias policias do Brasil, chegou em sua fase final. Dos 16 projetos inscritos, 13 foram classificados. Na 5ª feira (18/4), o corpo julgador, composto por especialistas em segurança pública, tecnologias e empreendedorismo, avaliaram as iniciativas por critérios como originalidade, aplicabilidade, relevância, além do estágio de desenvolvimento e aplicação no mercado.

Jurado do concurso, o perito criminal federal Evandro Lorens destacou a importância de atividades como essa para a melhoria da segurança no Brasil. “Esse tipo de iniciativa para startups é algo muito frutífero em outros países, e aqui no Brasil ainda não temos isso muito forte. Especificamente para a segurança, a aplicação de tecnologia é essencial para resolver problemas”, afirmou.

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As empresas classificadas terão apoio por meio de subvensão econômica e suporte em gestão de acordo com as necessidades de cada empresa. Todas as startups estão enquadradas nas áreas de Tecnologia de Informação e Comunicação, Materiais e Químicos, Biotecnologia, Mecânica e Manufatura e Tecnologias Aplicadas.

Segundo o curador do concurso, Humberto Ribeiro, a realidade da segurança pública brasileira necessita de soluções para o enfrentamento efetivo da criminalidade e a evolução da paz social. “O StartPol representa uma nova oportunidade para os empreendedores no relacionamento com as principais instituições no campo da segurança pública. Por meio dessa iniciativa, eles demonstram soluções que podem vir ajudar a nossa sociedade. O desafio da segurança pública no Brasil é extremamente significativo. Caso consigamos dar um salto de qualidade nesse setor, o país tem muito a ganhar.”

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Secretário do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações‎, Paulo Alvin chama a atenção para o fortalecimento das startups no Brasil. “Essa iniciativa é fundamental para a aproximação do setor produtivo com o setor público, em especial para a segurança pública. É uma experiência de busca de soluções que sejam rápidas, flexíveis e ágeis”, destaca.

O organizador do StartPol, Thomas Strauss, ponderou a qualidade do corpo técnico de julgadores. “Estou muito feliz com o resultado do primeiro concurso, não só pela quantidade inscritos, mas, principalmente, pela qualidade dos projetos e do corpo julgador que conseguimos reunir. Temos projetos do Brasil inteiro, e essa diversidade também faz a diferença. É muito importante unirmos para oferecermos algo bom para a segurança pública do Brasil.”

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O StartPol é uma iniciativa da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf) em conjunto com a Major Tom Comunicação e Publicidade. O objetivo era unir desenvolvedores, empresas e instituições investidoras em projetos de inovação que ajudem a melhorar a segurança pública brasileira.

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