A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) ratifica seu apoio à Comissão dos Aprovados do Concurso da Polícia Federal de 2018, que cobra a nomeação imediata dos excedentes. Atualmente, a instituição opera com a menor força de trabalho já registrada nos últimos anos, o que pode comprometer os trabalhos desenvolvidos pela PF.

“O déficit de profissionais, entre peritos criminais federais, delegados, escrivães, papiloscopistas e agentes, é considerável. Isso é muito preocupante, pois a PF corre grande risco de perder eficiência”, afirma o presidente da APCF, Marcos Camargo.

Camargo destaca que, por conta do número de aposentadorias dos últimos anos, é necessário haver a reposição do quadro. “A convocação dos aprovados no concurso é de suma importância para a continuidade do combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e a outros crimes, sejam eles de colarinho branco ou não”, chama a atenção.

“Devido às aposentadorias e saídas por motivos diversos, esse déficit, em especial em relação aos peritos criminais federais, tem crescido ano a ano. Essa realidade acaba causando impactos nas ações da instituição”, reforça o presidente da APCF.